The aftermath...

Hey, EU FUI!!!!!

Ok, first of all, the ticket! The proof!

Lindo, não é?!

Já passou mais do que uma semana desde a ida ao Rock in Rio (RiR) Lisboa, por isso chega agora o momento de fazer um rescaldo. Lol

Ok, quem tem convivido ultimamente comigo já deve estar farta de me ouvir falar acerca do RiR, sei que estou a ser muito chatinha. Mas é sem sombra de dúvida uma óptima experiência. Ok, Ok podem dizer “Oh mas é apenas mais um festival”, e eu respondo “Não é apenas mais um festival é o FESTIVAL, há um ambiente fantástico, responsabilidade social associada ao mesmo, animação, festa, diversão, porque será que se chama a Cidade de Rock?” Hmmm 

POR UM MUNDO MELHOR!

Confesso que, como já tinha referido aqui, enquanto não entrasse no Parque da Bela Vista, não acreditaria, pois poderia sempre acontecer alguma coisa. Eu sei, pessimismo a mais. Mas que fazer?!

Bem dia 27 de Maio chegou e lá fomos as 3, Olímpia e Tina e, claro, eu!

Cerca das 17 horas entramos no recinto, o que se seguia era a descoberta daquele espaço de 200km2: tantas actividades e lá está os famosos brindes que toda a gente quer trazer como recordação. Claro e nós não fomos excepção. Fiquei triste porque queria tanto trazer um sofá insuflável! Ohh e aquele chapéu da Sapo, que lindo que ele era. Fica para daqui a 2 anos. Lol

À entrada!

O PALCO MUNDO! Estão a ver aquela arvorezinha ali em baixo perto do poste, foi mais ou menos ali que ficamos a assistir aos 4 concertos. Um pouco mais para a esquerda.

Devo confessar que foi a primeira vez que comi o cachorro mais saudável, ah pois é, Cachorro Natura! Pão integral, alface, tomate e claro está a famosa da salsicha. Sem molhos a adicionar! Por opção própria! Bem, mas a minha prima Tina ainda comeu um mais saudável do que o meu, tendo em conta que ela rejeita tudo o que envolva carne, afins e não só. Ela é ovovegan (?), isto é, vegetariana mas que como ovos. Isto tem um nome próprio que não me recordo agora!

Estão a ver aquele "ridículo" anel azul, deu cá um jeito no concerto dos Snow Patrol!

Tinha uma luzinha. Tão fashion

18h30 já tínhamos os nossos lugares marcados e para serem ocupados por nós até à 1h30, mais ou menos. Ou seja, desde que chegamos aquele sítio não arredamos pé. É verídico. Podia não ser o melhor lugar, estávamos a cerca de 10 metros, segundo medições minhas e da tina, mas segundo a Olímpia, que é mais perita nas distâncias, estávamos a cerca de 200 metros. Como podemos constatar eu e as distâncias não temos uma relação muito próxima nem amigável. 10 para 200 é só uma diferença de 190 metros, pouca coisa.

 

19 horas em ponto sobem ao Palco Mundo os FONZIE. Ok, confesso que o nome não me era estranho e sabia que a banda era portuguesa e, não sei porquê, mas o único membro que me lembrava era o baixista e/ou guitarrista loiro, feio como tudo! Ups! Tina, sei que me ensinaste as diferenças entre um e outro mas não fosse ideia do que ele seja na banda.

Tocaram cerca de 30 minutos, na minha opinião, ainda bem, porque não conhecia nenhuma música que fosse. E depois aquele discursozinho do baixista e/ou guitarrista loiro de que tínhamos que apoiar o Rock português e que era um orgulho ter uma banda portuguesa a tocar no Palco Mundo, e eu só pensava o meu ca****o só estais aí, porque o baterista dos SUM 41 “resolveu” ter um acidente e em consequência tiveram que cancelar a tour europeia. Porque se não fosse isso, aposto que nem no Palco Sunset tocavam. A sério, aquele discurso convencido, irritou-me.

Após 30 minutos de intervalo, para mudar a “indumentária” do palco, momento que é aproveitado para descansar as pernas, tendo em conta que ficamos numa zona com inclinação e as pernas não são de ferro.

Então que surgem os XUTOS & PONTAPÉS! Tudo ao rubro, a sério! Xutos são os Xutos. Bastava os primeiros acordes da música para o público começar de imediato a cantar. Mas isso acontece em todos os concertos. Ouvi o PORTISTA Kalu a cantar, para mim é um prazer, ok, ok pode não ter a melhor vós do mundo, mas gosto muito dele!

Momento deprimente foi quando no final do concerto quando vieram agradecer, era escusado, o Tim ter vestido uma camisola dos lampiões, e depois foi ouvir aquelas pessoas a puxarem pelo SLB. Enfim. Moving On!

Mais 30 minutos de intervalo. Confesso que era uma modesta fã dos Snow Patrol e o facto de eles virem ao RiR no mesmo dia que os Muse adocicou a coisa, e mais vontade tinha em ir.

 

Eram 22horas e as luzes no palco começam a acender-se e a rebelar que o concerto vai começar. Nos ecrãns aparece "Palco Mundo - Snow Patrol" Chegou a hora.

 
 

 

Confesso que não sei o que me deu, mas quando vi o vocalista ia-me dando uma coisinha má, a sério! É estúpido. E o facto de terem aberto o concerto com "Open Your Eyes" uma das melhores músicas que eles têm, na minha opinião. Quebrou tudo!

 

Simplesmente adorei o concerto. Gosto mais quando os músicos interagem com o público e foi o que ele fez. Gary, não Greg, Tina! Envolver o público, o momento em que pediu "David shut the lights off" e pediu para ligarmos os telémoveis, lembram-se do anel?! Foi aqui que foi útil! Só aquelas luzinhas acesas. Lindo.

Mas melhor foi a parte em que ele se enganou. Tipo ninguém no público reparou, de repente ele só diz "I fucked that up!". Nós, ahh, Ok, continua, ninguém quer saber! Depois andava engraçadinho com a piada de que se tinha enganado. Mas foi emngraçado que o público em vez de vaiar, aplaudiu. Eles gestos que ele fez na música "Hands Open". E quando fez uma espécie de concurso, na música "Shut Your Eyes" em que dividiu o público em dois, nós estavámos no lado esquerdo e pediu para cantarmos o refrão da música. Claro que o objectivo era gritar, não cantar. Aqueles momentos quase homossexuais com o baixista, também foram engraçados.  Não estava de todo à espera daquilo. Claro que a minha primoca freakou com aquilo. "Eh pá isto faz me lembrar o Ryan e o Brendon dos Panic at the Disco". Calma Tina, não é bem a mesma coisa.

 

Momento deprimente, determinado público não conhecer a banda e estar sempre a lançar comentários estúpidos, que só demonstrava a falta de inteligência. Então as mentes atrasadas é uma coisa que me faz tanta espécie! Seriously. Enfim.

 
Bem antes do grande concerto, o intervalo foi superior a 30 minutos. Foi a única banda que não começou a horas. Ah e nem foi anunciado no ecrãn a sua entrada. Eram 23h55 quando começou o fogo de artifício. Ok chegou a hora.
 

É nestas alturas que eu desejava ser maior, tipo 1, 90m (lol), isto porque começou toda a gente a querer ir o mais pra a frente possível. Então tipo passavam e paravam à nossa frente. A sério.

Devo dizer que, no concerto dos Muse era quase impossível nos mexer, pois parecíamos sardinhas enlatadas.

Gostei foi de um comentário de um gajo "Ah isto quando vier os Muse, vai ser só pitas e vamos conseguir ir para a frente". F***u-se que não saiu do sítio. Aquilo lá ra só pessoal com camisolas dos Muse. Por isso não eram só as pitas que estavam lá para os ver.

Primeiros acordes e eu na minha "Vai começar por Uprising", tipo eles nos últimos concerto começam sempre por essa. Não começaram por MK Ultra. Ok.

Matt Bellamy "Hello. It's good to be back!"

 

Compreende-se. Pois, com este concerto no RiR eles iniciaram a Tour European The Resistance 2010, logo quiserem mudar o repertório.

Como é óbvio, quando cantaram Uprising (3.ª música no alinhamento) foi o fim do mundo. Toda a gente a berrar, incluindo nós as três. Fantástico.

Primeiro comentário: aquele fatinho "lindddoooo" do Matt foi algo estonteante. A sério! Ok estávamos longe mas aqui ofuscava a vista. Depois sempre com estilo com o seu óculos azuis. O moço tem style. Só me lembro do fato dele e do colete do baterista. Lindos. O que estava mais apresentável era mesmo o Christopher.

Confesso que a minha queda pelos Muse aconteceu quando ouvi o último albúm deles - The Resistance. Disco fantástico, recomendo vivamente. Concerto foi maravilhoso, lindo. Nos últimos 15 minutos já nem conseguia saltar porque estava partida das pernas, salvo seja.

Ah acontecimento ridículo: Vêm dois anormais e param mesmo à minha frente e um ainda por cima tinha uma peruca vermelha, que era outros dos brindes, parou mm à minha frente. Não posso dizer que tinha muito espaço, mas não tinha nada que parar ali. Dasse. E eu não muito gentilmente não pediu, ordenei para ao menos tirar o c*****o da peruca. Tirou e peguntou "Tá melhor?!" e eu "Pioraste" e só vejo o gajo a fazer o gesto de Ok. Depois quase meio concerto decorrido, deve ter sido os remorsos, "Queres trocar comigo?!". Verdade seja dita, estava melhor no meu sítio. Com um pouco de sorte, quando as cabeças do pessoal da frente estava numa dada posição, conseguia ver o Matt Bellamy na perfeição. Embora lá ao fundo, e nunca pensei que ele fosse tão pequeno.

 
 

Um dos principais motivos que me levou a ir ver os Muse foi o facto desta banda tudo o que seja prémios de música referentes a melhor actuação ao vivo eles ganham sempre e eu não queria perder esta oportunidade. Considerando que não os pude ver quando vieram em Novembro ao Pavilhão Atlântico. E pude constatar com os meus próprios olhos que eles são mm uns entertainers e dão um espectáculo do caraças. A sensação que fiquei foi que assistir a um concerto dos Muse é como estar a ouvir o albúm só que ao vivo. E com o som pontente das guitarradas dos Matt e companhia.

O melhor melhor, se é possível escolher, foi quando ele foi para o piano tocar a nova música "Neutron Star Colision". Ok, esta é a parte que eu não gosto lá muito nos Muse é o facto de ainda fazer músicas para aqueles filmes da treta, de shit, melhor dizendo. Eu percebo que é tudo uma questão de marketing para entrarem no mercado americano e sacrifícios tem que ser feito. Wherever!

Só uma nota em 1998, os Muse só deram um concerto durante o ano. 10 anos depois em 2008 deram 148 concertos num ano. Para vermos a evolução desta banda. Mais vale tarde do que nunca.

À 1h resoveram abandonar o palco, para refrescar um pouco e depois vieram os Encores. Tudo a saltar e a gritar. Eu já nem uma coisa nem outra, ou já as fazia com pouca convicção. LoL

Se me perguntarem qual foi o concerto que mais gostaste? É complicado responder. Fonzie, nunca os vi e não fiquei fã. Xutos é Xutos, sempre iguais a si mesmo e sempre com no mm estado de "sobriedade". Snow Patrol, interagiu com o público, que é uma coisa que eu gosto muito. E Muse é Muse, basta chegar ao palco e dizer "Hello" e começar a tocar. Não precisam de dizer mais nada.

Pormenor, houve uma filho da p**a que resolveu tirar um copo de cerveja para as minhas calças. Que desperdício. O mal foi ter andado com as calças molhadas.

Ah outro pormenor, aquilo é só poeira, não foi só quando a Ivete Sangalo cantou. Lol Era a camisola branca que já estava noutra cor, era as calças todas cheias de pó, era as sapatilhas. E admirem-se até as narinas (Lol) Disgusting, I know!

 
 
 

Era hora de ir comprar os souvenirs!

Ah não andei no slide (Ohhhh) eu sei, nem no free fall, nem na montanha russa. Pior não fui à Tenda Electrónica, onde naquele dia tocava lá o Nuno Lopes. Dasse. Foi o estado de Extase que nos fez esquecer aquilo tudo.

Que durou quase uma semana, não foi?!

Bem uma semana depois, a Olímpia e a Tina ainda continuavam roucas e a minha voz, as minhas cordas vocais já estavam quase próximas da normalidade.

Era hora de regressar a Barcelos, uma viagem nocturna nos esperava.

Ah facto curioso, pensava que os lisboetas eram ser acéfalos, mas pelos vistos sabem onde fica Barcelos e que tem um clube que se chama Gil. Não mau para seres acéfalos, hã?! Mazinha eu sei!