sexta-feira, 20 de maio de 2011

«Dúvida? Não, mas luz, realidade,e sonho que na luta amadurece:o de tornar maior esta Cidadeeis o desejo que traduz a prece.Só quem não senteo ardor da juventudepoderá vê-la de olhos descuidados,Porto - palavra exacta, nunca iluderenasce nela a ala dos namorados.Deram tudo por nós esses atletasseu trajo tem a cor das próprias veiase a brancura das asas dos Poetasó fé de que andam nossas almas cheiasnão há derrotas quando é firme o passoninguém fala em perder, ninguém recuae a mocidade invicta em cada abraço,a si mais nos estreita: a Pátria é sua!E de hora a hora cresce o baluartevejo a Torre dos Clérigos às vezes,um anjo dá sinal quando ele partesão sempre heróis, são sempre Portuguesese azul e branca, essa bandeira avançaazul, branca, indomável, imortalcomo não pôr no Porto uma esperançase "daqui houve nome Portugal"?»

Aleluia, poema de Pedro Homem de Melo 

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